terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Denise.
12:51 |
Postado por
Mina Vieira |
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Eu tinha acabado de sair de um show no dia em que conheci Denise. Eu estava meio bêbada e precisava pegar o ônibus pra voltar pra casa. Sentada na calçada, eu me esforçava pra manter os olhos abertos e conseguir ler os nomes das linhas. Nem sempre funcionava. Maquiagem toda borrada, cabelos sujos e emaranhados, pés metidos na sarjeta cheia d'água e já esperando a dor de cabeça e os possíveis vômitos do dia seguinte. Denise apareceu quando voltei de um dos meus cochilos. Vinha lá do final da rua, estava tudo escuro, acho que só a vi quando estava já bem perto. Não tinha cara de quem precisava pegar ônibus. Parecia que tinha descido do seu carro e andado até mim só pra se vingar de algum amor mal acertado, só pra me bater até que sua raiva passasse e ninguém nunca ficaria sabendo. Eu morreria ali mesmo com um monte de sangue seco grudado na cara e Denise voltaria a ser feliz. Devia ter uns 7 ou 8 anos a mais que eu, mas mesmo assim sentou na calçada do meu lado e começou a puxar papo. Minha língua de bêbado não se movimentava da forma como eu gostaria, o álcool a tinha adormecido e eu me sentia falando muito devagar, uma idiota. Sentia que babava demais, não conseguia usar frases muito longas e sempre tinha que voltar pra corrigir as palavras. Denise, muito paciente, insistia. Perguntou meu nome, o que eu fazia, de onde eu vinha, do que gostava... esses papos bestas. Eu já tinha desistido de agir normalmente depois de umas 4 perguntas. Só olhava fixamente aqueles peitos gigantes apertados dentro de um vestido azul clarinho. Eu sempre costumava dizer que só era fascinada por peitões porque tinha peitinhos. Mentira. Era fascinada por eles porque são lindos e gostosos e ficam deliciosos apertados em vestidinhos minúsculos. Ela estava sentada de pernas abertas, a rua toda podia ver sua calcinha. Eu não me importava com isso, mal sentia vontade de ver sua calcinha. Babava hipotizada por um maldito par de peitos. Acho que ela percebeu, qualquer um perceberia. Depois disso, eu decidi ser sincera com ela. Estava doida para experimentar uma mulher já fazia tempo, estava bêbada, não a conhecia, ela também parecia querer, ninguém passava na rua. Então eu disse pra ela, eu disse que naquele momento a única coisa que me parecia sensata era chupar seus peitos. Provavelmente, era a única coisa que meu estado de embriaguez me permitiria fazer. Ela riu, não me levou a sério. Eu disse que só isso me ajudaria a ficar um pouquinho sóbria pra voltar pra casa em segurança. Ela pirou, acho que queria mesmo me ver sóbria. De repente assumiu uma postura estranha de mãe e quis me ajudar. Mexeu um pouco nos meus cabelos e puxou minha cabeça com força, me deu um beijo ruim. Eu não sabia que mulheres podiam ser capazes de beijar assim, tão rudes. Então eu decidi retribuir a violência e agarrei seu seio esquerdo com força, espremendo aquela carne molenga entre os dedos, meio querendo que estourasse. Ela também não deve ter gostado. Foda-se, eu mal me lembrava que ela estava ali. Abaixei a alça daquele vestido que certamente era menor que o tamanho dela e devo ter perdido alguns bons minutos com a boca naquilo, fazendo tudo errado. Denise queria deitar na calçada cheia de insetos e peças de lixo que eu não conseguia identificar. Eu tinha nojo e não queria mais nada dela além dos peitos. No máximo, talvez, juntar os meus humildes com toda a pretensão dos dela, mas não mais que isso. Meu ônibus passou, eu dei um gritinho, já estava doida pra fugir. Ela disse que me deixava em casa, não tinha problema, o carro dela estava estacionado a poucos quarteirões dali. Eu sabia que ela tinha me escolhido, sabia que era de propósito. Recusei e fui embora a pé, cambaleando. Às vezes eu me arrependo de não ter conhecido melhor aquele corpo, de não ter lambido e violado todos aqueles orifícios tão ricos ali mesmo no meio da rua. Sempre que fico tonta de álcool penso em Denise. Ela me curou. Não peguei em outros peitos além dos dela e dos meus, tenho vontade sempre. Às vezes sonho que contrato prostitutas lindíssimas e de peitos tão grandes quanto os dela, acordo molhada. Às vezes ligo pras minhas amigas que ainda não saíram da adolescência e estão dispostas a fazer qualquer loucuragem. Nunca acontece.
Mina Vieira.
Eu tinha acabado de sair de um show no dia em que conheci Denise. Eu estava meio bêbada e precisava pegar o ônibus pra voltar pra casa. Sentada na calçada, eu me esforçava pra manter os olhos abertos e conseguir ler os nomes das linhas. Nem sempre funcionava. Maquiagem toda borrada, cabelos sujos e emaranhados, pés metidos na sarjeta cheia d'água e já esperando a dor de cabeça e os possíveis vômitos do dia seguinte. Denise apareceu quando voltei de um dos meus cochilos. Vinha lá do final da rua, estava tudo escuro, acho que só a vi quando estava já bem perto. Não tinha cara de quem precisava pegar ônibus. Parecia que tinha descido do seu carro e andado até mim só pra se vingar de algum amor mal acertado, só pra me bater até que sua raiva passasse e ninguém nunca ficaria sabendo. Eu morreria ali mesmo com um monte de sangue seco grudado na cara e Denise voltaria a ser feliz. Devia ter uns 7 ou 8 anos a mais que eu, mas mesmo assim sentou na calçada do meu lado e começou a puxar papo. Minha língua de bêbado não se movimentava da forma como eu gostaria, o álcool a tinha adormecido e eu me sentia falando muito devagar, uma idiota. Sentia que babava demais, não conseguia usar frases muito longas e sempre tinha que voltar pra corrigir as palavras. Denise, muito paciente, insistia. Perguntou meu nome, o que eu fazia, de onde eu vinha, do que gostava... esses papos bestas. Eu já tinha desistido de agir normalmente depois de umas 4 perguntas. Só olhava fixamente aqueles peitos gigantes apertados dentro de um vestido azul clarinho. Eu sempre costumava dizer que só era fascinada por peitões porque tinha peitinhos. Mentira. Era fascinada por eles porque são lindos e gostosos e ficam deliciosos apertados em vestidinhos minúsculos. Ela estava sentada de pernas abertas, a rua toda podia ver sua calcinha. Eu não me importava com isso, mal sentia vontade de ver sua calcinha. Babava hipotizada por um maldito par de peitos. Acho que ela percebeu, qualquer um perceberia. Depois disso, eu decidi ser sincera com ela. Estava doida para experimentar uma mulher já fazia tempo, estava bêbada, não a conhecia, ela também parecia querer, ninguém passava na rua. Então eu disse pra ela, eu disse que naquele momento a única coisa que me parecia sensata era chupar seus peitos. Provavelmente, era a única coisa que meu estado de embriaguez me permitiria fazer. Ela riu, não me levou a sério. Eu disse que só isso me ajudaria a ficar um pouquinho sóbria pra voltar pra casa em segurança. Ela pirou, acho que queria mesmo me ver sóbria. De repente assumiu uma postura estranha de mãe e quis me ajudar. Mexeu um pouco nos meus cabelos e puxou minha cabeça com força, me deu um beijo ruim. Eu não sabia que mulheres podiam ser capazes de beijar assim, tão rudes. Então eu decidi retribuir a violência e agarrei seu seio esquerdo com força, espremendo aquela carne molenga entre os dedos, meio querendo que estourasse. Ela também não deve ter gostado. Foda-se, eu mal me lembrava que ela estava ali. Abaixei a alça daquele vestido que certamente era menor que o tamanho dela e devo ter perdido alguns bons minutos com a boca naquilo, fazendo tudo errado. Denise queria deitar na calçada cheia de insetos e peças de lixo que eu não conseguia identificar. Eu tinha nojo e não queria mais nada dela além dos peitos. No máximo, talvez, juntar os meus humildes com toda a pretensão dos dela, mas não mais que isso. Meu ônibus passou, eu dei um gritinho, já estava doida pra fugir. Ela disse que me deixava em casa, não tinha problema, o carro dela estava estacionado a poucos quarteirões dali. Eu sabia que ela tinha me escolhido, sabia que era de propósito. Recusei e fui embora a pé, cambaleando. Às vezes eu me arrependo de não ter conhecido melhor aquele corpo, de não ter lambido e violado todos aqueles orifícios tão ricos ali mesmo no meio da rua. Sempre que fico tonta de álcool penso em Denise. Ela me curou. Não peguei em outros peitos além dos dela e dos meus, tenho vontade sempre. Às vezes sonho que contrato prostitutas lindíssimas e de peitos tão grandes quanto os dela, acordo molhada. Às vezes ligo pras minhas amigas que ainda não saíram da adolescência e estão dispostas a fazer qualquer loucuragem. Nunca acontece.
Mina Vieira.
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1 comentários:
Nossa, essa história realmente foi estranha, mas ao mesmo tempo muito bacana. Será que Denise sente sua falta, ou foi simplesmente um equema, uma diversãozinha de fim de noite?
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